segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Delicadas flores do pessegueiro.




Da janela de minha cozinha o vejo. Cresceu rápido, esticando-se quase da noite para o dia. Ano passado presenteou-nos com dois pêssegos. Apenas. Apesar da florada abundante,  por alguma razão que desconheço, apenas dois frutos vingaram. E acho que por ser apenas dois, foram vigiados, mimados, aguardados em grande expectativa. Um dia amanheceram maduros e depois de colhidos , foram saboreados com inigualável e indescritível prazer. Não eram simples pêssegos. Eram OS PÊSSEGOS, primícias de nosso pequeno pé. Novamente chegou a época das flores. Não estão tão abundantes como do ano que passou. Significará isso que este ano teremos mais frutos? Sei lá, desconheço os caprichos da natureza. Só importa que ,venham quantos forem, sejam doces e carnudos como aqueles que saboreamos.Isto aprendi da vida: não é preciso abundância , é preciso qualidade e verdadeiro apreço, mesmo que se tenha pouco do que se têm. Saborear devagarinho cada dádiva, seja um pêssego, a visão de uma flor (mesmo pequenina) ou um fôlego de ar. O carinho suave de uma criança ( momento efêmero) ou ouvir "eu te amo" pela milionésima vez.

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